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1.
J. bras. psiquiatr ; 57(2): 83-90, 2008. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-492107

RESUMO

OBJETIVO: Investigar a tipologia circadiana e as diferenças de gênero em universitários do sul do Brasil. MÉTODOS: Voluntários (736) de 17 a 49 anos preencheram a versão brasileira do Questionário de Cronotipo (QC), tradução do Morningness-eveningness Questionnaire (MEQ) de Horne e Õstberg. Medidas de tendência central e dispersão e curva de distribuição dos escores do QC (Kolmogorov-Smirnov) foram calculadas de acordo com gênero (teste t de Student), idade, estação de nascimento e desconforto com o horário de verão (qui-quadrado). RESULTADOS: Foram incluídos 648 indivíduos (36 por cento homens, 64 por cento mulheres), com perdas de 12 por cento por questionários incorretos. A distribuição dos escores do QC evidenciou uma curva normal (amplitude = 18-77; média = 46,6; desvio-padrão = 10,8). Nesta amostra, 32 por cento foram vespertinos, 54 por cento intermediários e 14 por cento matutinos. As médias do QC foram significativamente diferentes (p = 0,003): homens (44,9 ± 10,8) comparados com mulheres (47,5 ± 10,7) e 70 por cento dos que nasceram na primavera e no verão foram vespertinos (p = 0,015), sem associação gênero-estação do ano. CONCLUSÃO: Homens e nascidos na primavera-verão evidenciaram preferência pela vespertinidade, não havendo diferença de gênero com relação à estação de nascimento. Nossos resultados estão de acordo com estudos realizados no hemisfério norte que mostraram, também, uma associação entre a estação de nascimento e o cronotipo.


OBJECTIVE: To analyze circadian typology (diurnal preference) and gender differences in a university student population from Southern Brazil. METHODS: Seven hundred and thirty six university student volunteers, with an age range 17-49 years, filled the Brazilian version of the Chronotype Questionnaire (CQ), the portuguese translation of the Horne and Õstberg's Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ). Central and dispersion tendencies measures and CQ scores distribution curve (Kolmogorov-Smirnov) were calculated according to gender (Student t), age, birth season, and daylight-saving time discomfort (qui-square). RESULTS: Six hundred and fourty eight individuals (36 percent men; 64 percent women) were included in this study, with 12 percent of losses due to incorrect questionnaires. CQ score distribution was correlated to the normal curve (range=18-77; mean=46.6; s.d.=10.8). In this sample, 32 percent were evening-types; 54 percent were intermediate-types, and 14 percent were morning-types. CQ means were significatively different (p=0.003) when males (44.9±10.8) were compared to females (47.5±10.7), and 70 percent of those born during spring and summer were evening-types (p=0.015).There was no gender-by-season association. CONCLUSIONS: Men, and Individuals born in spring and summer, presented eveningness preference, without gender-birth season interaction. Our results are also in agreement with studies performed in the Northern Hemisphere, which showed an association between birth season and diurnal preference.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Relógios Biológicos , Ritmo Circadiano , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Sono , Estudantes de Ciências da Saúde , Brasil
2.
Braz J Psychiatry ; 29(3): 246-9, 2007 Sep.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-17891261

RESUMO

OBJECTIVES: The Clinical Global Impression-Schizophrenia Scale was designed to assess severity and treatment response in subjects with schizophrenia involved in naturalistic studies and daily clinical practice. The objective of this study is to validate the Portuguese version of the Clinical Global Impression-Schizophrenia Scale in Brazil by assessing its psychometric properties. METHOD: Cross-sectional validation study of the Portuguese version of the Clinical Global Impression-Schizophrenia Scale, tested in outpatients and inpatients with schizophrenia (DSM-IV, ICD-10) from 6 centers in Brazil. Concurrent validity and sensitivity to change were assessed by comparison with the Positive and Negative Syndrome Scale, which is considered the gold standard tool to evaluate patients with schizophrenia. Interrater reliability was evaluated by intraclass correlation coefficients (ICC) calculated based on the scoring of two concomitant raters. RESULTS: 70 inpatients and 70 outpatients were evaluated. Total Clinical Global Impression-Schizophrenia Scale and Positive and Negative Syndrome Scale scores were highly correlated (r=0.79; p<0.01). Positive (r=0.86), negative (r=0.79), depressive (r=0.66) and cognitive (r=0.75) symptoms subscale scores were also correlated between both scales (p<0.01). Sensitivity to change was significantly correlated between the Clinical Global Impression-Schizophrenia Scale and Positive and Negative Syndrome Scale (r=0.73; p<0.01). Interrater reliability was substantial for positive symptoms and total scores of the Clinical Global Impression-Schizophrenia Scale (ICC=0.81 and 0.73), and moderate for negative, depressive, and cognitive symptoms score (0.64, 0.67 and 0.63, respectively). CONCLUSIONS: The Brazilian version of the Clinical Global Impression-Schizophrenia Scale is a valid and reliable instrument for the assessment of severity and treatment response in schizophrenic inpatient and outpatients.


Assuntos
Escalas de Graduação Psiquiátrica , Esquizofrenia/diagnóstico , Psicologia do Esquizofrênico , Inquéritos e Questionários/normas , Adolescente , Brasil , Comparação Transcultural , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Estudos Longitudinais , Masculino , Psicometria , Reprodutibilidade dos Testes , Esquizofrenia/terapia , Sensibilidade e Especificidade , Traduções
3.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 29(3): 246-249, set. 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-461522

RESUMO

OBJECTIVES: The Clinical Global Impression - Schizophrenia Scale was designed to assess severity and treatment response in subjects with schizophrenia involved in naturalistic studies and daily clinical practice. The objective of this study is to validate the Portuguese version of the Clinical Global Impression - Schizophrenia Scale in Brazil by assessing its psychometric properties. METHOD: Cross-sectional validation study of the Portuguese version of the Clinical Global Impression - Schizophrenia Scale, tested in outpatients and inpatients with schizophrenia (DSM-IV, ICD-10) from 6 centers in Brazil. Concurrent validity and sensitivity to change were assessed by comparison with the Positive and Negative Syndrome Scale, which is considered the gold standard tool to evaluate patients with schizophrenia. Interrater reliability was evaluated by intraclass correlation coefficients (ICC) calculated based on the scoring of two concomitant raters. RESULTS: 70 inpatients and 70 outpatients were evaluated. Total Clinical Global Impression - Schizophrenia Scale and Positive and Negative Syndrome Scale scores were highly correlated (r = 0.79; p < 0.01). Positive (r = 0.86), negative (r = 0.79), depressive (r = 0.66) and cognitive (r = 0.75) symptoms subscale scores were also correlated between both scales (p < 0.01). Sensitivity to change was significantly correlated between the Clinical Global Impression - Schizophrenia Scale and Positive and Negative Syndrome Scale (r = 0.73; p < 0.01). Interrater reliability was substantial for positive symptoms and total scores of the Clinical Global Impression - Schizophrenia Scale (ICC = 0.81 and 0.73), and moderate for negative, depressive, and cognitive symptoms score (0.64, 0.67 and 0.63, respectively). CONCLUSIONS: The Brazilian version of the Clinical Global Impression - Schizophrenia Scale is a valid and reliable instrument for the assessment of severity and treatment response in schizophrenic inpatient...


OBJETIVOS: A Escala de Impressão Clínica Global - Esquizofrenia é um instrumento de aplicação simples e rápido, utilizado para avaliar a severidade de sintomas em pacientes com esquizofrenia. Pode ser aplicado em estudos naturalísticos e na prática clínica. O objetivo deste trabalho é estudar as propriedades psicométricas e validar a versão Brasileira da Escala de Impressão Clínica Global - Esquizofrenia em nosso meio. MÉTODO: Estudo transversal de validação da Escala de Impressão Clínica Global - Esquizofrenia, na versão em Português, em pacientes com esquizofrenia, hospitalizados e em tratamento ambulatorial (DSM-IV, ICD-10), selecionados em seis centros no Brasil. Validade concorrente e sensibilidade à mudança foram determinadas em comparação com a escala Positive and Negative Syndrome Scale, considerada padrão-ouro. Confiabilidade interavaliador foi determinada através de coeficientes de correlação intraclasse (ICC), calculados a partir das pontuações de dois avaliadores concomitantemente. RESULTADOS: Setenta pacientes hospitalizados e 70 em tratamento ambulatorial foram incluídos. Os coeficientes de correlação de Pearson entre Escala de Impressão Clínica Global - Esquizofrenia e Positive and Negative Syndrome Scale foram: pontuação total (0,79), sintomas positivos (r = 0,86), negativos (r = 0,79), depressivos (r = 0,66) e cognitivos (r = 0,75, todos com p < 0,01). A confiabilidade interavaliadores da Escala de Impressão Clínica Global - Esquizofrenia foi alta para sintomas positivos e pontuação total; e moderada para sintomas negativos, depressivos e cognitivos. A sensibilidade ao grau de mudança foi moderadamente e significativamente correlacionada entre as duas escalas (r = 0,73, p < 0,01). CONCLUSÕES: A Escala de Impressão Clínica Global - Esquizofrenia em Português é um instrumento de boa validade e confiabilidade na avaliação da evolução de pacientes com esquizofrenia no Brasil, tanto em tratamento ambulatorial como hospitalizados.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Masculino , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Inquéritos e Questionários/normas , Esquizofrenia/diagnóstico , Psicologia do Esquizofrênico , Brasil , Comparação Transcultural , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais , Psicometria , Reprodutibilidade dos Testes , Esquizofrenia/terapia , Sensibilidade e Especificidade , Traduções
4.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 5(3): 71-73, jun. 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-464961

RESUMO

A Medicina Baseada em Evidência (MBE) se refere ao uso consciente e criterioso da melhor evidência científica para a tomada de decisões nada mais do é do que o uso de princípios de epidemiologia e bioestatística aplicados a estudos clínicos, que devem ser permanentemente atualizados à luz de novos achados em um processo contínuo, vivo, e submetidos ao juízo clínico do médico responsável pelos cuidados. Inicialmente os autores discutem as dificuldades de encontrar estudos clínicos que forneçam evidências consistentes em terapia intensiva. Sob este ponto, são abordadas maneiras de contornar a possível inexistência destes estudos por meio de análise criteriosa de revisões sistemáticas. Os problemas encontrados em revisões sitemáticas também são revistos, buscando mostrar que a visão integrada de diversas formas de conhecimento seja talvez a melhor estratégia.


Assuntos
Humanos , Ensaios Clínicos como Assunto , Medicina Baseada em Evidências , Unidades de Terapia Intensiva
5.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-440220

RESUMO

OBJECTIVE: Weight gain is associated with treatment with many psychotropic agents. Nizatidine, H2 receptor antagonist, has been proposed to have weight-reducing effects. This was a 12-week, randomized, double-blind, placebo-controlled trial to evaluate the efficacy of nizatidine in reducing/limiting weight gain in patients with schizophrenia who have been under treatment with olanzapine. METHOD: Patients receiving olanzapine (2 to 6 months) and weight gain > 5 percent of their body weight during olanzapine treatment were randomly assigned to receive nizatidine 600 mg or placebo for up to 12 weeks. Change in psychopathology was assessed using Brief Psychiatric Rating Scale scores from baseline to endpoint. Safety was assessed using the Safety Assessed Software, assessment of glucose and lipid blood levels, and treatment-emergent adverse events. RESULTS: Out of 54 patients enrolled in this analysis, 45 completed the protocol. The mean weight change prior randomization was 7.6 kg and 7.3 kg for those randomized to placebo and nizatidine, respectively (p = 0.828). Patients receiving placebo and nizatidine had a mean weight gain of 12.3 percent (0.7 kg) and 12 percent (1.1 kg) from baseline to endpoint, respectively (p = 0.9). Patients from both groups experienced a statistically significant decrease on the Brief Psychiatric Rating Scale mean score from baseline to endpoint. Treatment-emergent adverse events were reported by 18.5 percent and 25.9 percent on the placebo and nizatidine group, respectively. There were no statistically significant differences in glucose and lipid blood levels from baseline to endpoint and between groups. CONCLUSIONS: The concomitant use of olanzapine with nizatidine was not effective in controlling weight gain in patients who had previously gained weight during treatment with olanzapine when compared to placebo.


OBJETIVO: Ganho de peso está associado ao tratamento com inúmeros psicotrópicos. O uso de nizatidina, um antagonista H2, pode estar associado à redução de peso. Este foi um ensaio clínico aleatorizado, duplo-cego, controlado com placebo, de 12 semanas, desenhado para avaliar a eficácia da nizatidina em reduzir/limitar o ganho de peso em pacientes com esquizofrenia recebendo olanzapina. MÉTODO: Pacientes recebendo olanzapina (entre dois e seis meses) e com ganho de peso > que 5 por cento desde o inicio do tratamento foram aleatorizados para receber nizatidina 600 mg ou placebo. Alterações psicopatológicas foram avaliadas usando-se a Brief Psychiatric Rating Scale total. A segurança foi avaliada por meio da pontuação na Safety Assessed Software, avaliação dos valores de glicemia e lipídios e a incidência de eventos adversos decorrentes do tratamento. RESULTADOS: Dos 54 pacientes incluídos na análise, 45 completaram o protocolo. A alteração média de peso antes da aleatorização foi de 7,6 kg e 7,3 kg nos pacientes aleatorizados para placebo e nizatidina, respectivamente (p = 0,828). Pacientes recebendo placebo e nizatidina tiveram, respectivamente, ganho médio de peso de 12,3 por cento (7 kg) e 12 por cento (1,1 kg) ao longo do estudo (p = 0,9). Ambos os grupos apresentaram diminuição estatisticamente significativa na pontuação média da Brief Psychiatric Rating Scale. Eventos adversos emergentes do tratamento foram relatados por 18,5 por cento e 25,9 por cento dos pacientes recebendo placebo e nizatidina, respectivamente. Não houve diferença estatisticamente significativa nos níveis glicêmicos e lipídicos do início ao final do estudo ou entre os grupos de tratamento. CONCLUSÕES: Comparado ao placebo, o uso concomitante de olanzapina e nizatidina não foi eficaz em controlar o peso em pacientes com ganho prévio de peso durante o tratamento com olanzapina.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Antipsicóticos/efeitos adversos , Benzodiazepinas/efeitos adversos , /uso terapêutico , Nizatidina/uso terapêutico , Obesidade/prevenção & controle , Esquizofrenia/tratamento farmacológico , Índice de Massa Corporal , Escalas de Graduação Psiquiátrica Breve , Método Duplo-Cego , Educação Técnica em Enfermagem , Obesidade/induzido quimicamente , Placebos , Aumento de Peso/efeitos dos fármacos
6.
São Paulo med. j ; 124(5): 291-297, Sept. 2006. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-440167

RESUMO

INTRODUCTION: Sexual dysfunction frequently occurs in patients with schizophrenia under antipsychotic therapy, and the presence of sexual side effects may affect compliance. The aim of this study was to review and describe clinical findings relating to the appropriate management of such dysfunctions. MATERIAL AND METHODS: The research was carried out through Medline (from 1966 to March 2005), PsycInfo (from 1974 to March 2005), and Cochrane Library (from 1965 to March 2005) and included any kind of study, from case reports to randomized trials. RESULTS: The most common sexual dysfunctions found in the literature were libido decrease, difficulties in achieving and maintaining erection, ejaculatory dysfunction, orgasmic dysfunction, and menstrual irregularities. Thirteen papers were found: eight of them were open-label studies, four were descriptions of cases, and only one was a randomized clinical trial. All of them were short-term and had small sample sizes. The agents used were: bromocriptine, cabergoline, cyproheptadine, amantadine, shakuyaku-kanzo-to, sildenafil and selegiline. DISCUSSION: There was no evidence that those agents had proper efficacy in treating the antipsychotic-induced sexual dysfunction. An algorithm for managing sexual dysfunction induced by antipsychotics is suggested as a support for clinical decisions. Since the outcome from schizophrenia treatment is strongly related to compliance with the antipsychotics, prevention of sexual dysfunction is better than its treatment, since there is a scarcity of data available regarding the efficacy of intervention to deal with these problems.


INTRODUÇÃO: Disfunção sexual freqüentemente ocorre em pacientes com esquizofrenia em terapia com antipsicóticos e a presença de efeitos adversos sexuais pode afetar a adesão ao tratamento. O objetivo do estudo é rever e descrever achados clínicos relacionados ao manejo apropriado de tais disfunções. MATERIAIS E MÉTODOS: A pesquisa foi feita pelo Medline (de 1966 a março de 2005), PsycInfo (de 1974 a março de 2005) e Biblioteca Cochrane (de 1965 a março de 2005) e incluiu qualquer tipo de desenho de estudo de relato de caso a estudos clínicos randomizados. RESULTADOS: As disfunções sexuais mais comuns encontradas na literatura foram diminuição da libido, dificuldades em alcançar e manter ereção, disfunção ejaculatória, orgásmica e irregularidades menstruais. Treze artigos foram encontrados: oito deles eram estudos abertos, quatro descrições de casos e somente um estudo clínico randomizado. Todos eram de curta duração e com tamanho de amostra pequeno. Os agentes usados foram: bromocriptina, cabergolina, ciproheptadina, amantadina, shakuyaku-kanzo-to, sildenafil e selegilina. DISCUSSÃO: Não há evidências de eficácia apropriada destes agentes no tratamento da disfunção sexual induzida por antipsicóticos. Um algoritmo foi sugerido para manejo da disfunção sexual induzida por antipsicóticos, suportando decisões clínicas. Como o desfecho da esquizofrenia é fortemente relacionado a adesão ao tratamento com antipsicóticos, a prevenção da disfunção sexual é melhor que seu tratamento, visto que muito poucos dados estão disponíveis sobre a eficácia de intervenções destes problemas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Antipsicóticos/efeitos adversos , Medicina Baseada em Evidências , Esquizofrenia/tratamento farmacológico , Disfunções Sexuais Fisiológicas/induzido quimicamente , Algoritmos , Agonistas de Dopamina/uso terapêutico , Libido/efeitos dos fármacos , Distúrbios Menstruais/complicações , Orgasmo/efeitos dos fármacos , Ereção Peniana/efeitos dos fármacos , Inibidores de Fosfodiesterase/uso terapêutico , Antagonistas da Serotonina/uso terapêutico , Disfunções Sexuais Fisiológicas/tratamento farmacológico
7.
Rev. saúde pública ; 40(1): 107-114, fev. 2006. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-419622

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a prevalência e padrão de consumo de psicofármacos pela população e comparar esses resultados com outro estudo de 1994. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional, com 3.542 indivíduos de 15 anos ou mais, residentes na zona urbana de Pelotas em 2003. Os dados referentes ao consumo de duas semanas foram coletados em entrevistas domiciliares, utilizando um questionário idêntico ao utilizado em 1994. As variáveis estudadas foram: idade, sexo, cor da pele, situação conjugal, renda familiar, escolaridade, tabagismo, diagnóstico médico de hipertensão e consulta médica nos últimos três meses. Na análise bivariada, utilizou-se teste de qui-quadrado de Pearson e de tendência linear. A análise multivariada foi composta por quatro níveis. RESULTADOS: A prevalência de consumo de psicofármacos foi de 9,9 por cento (IC 95 por cento: 8,9-10,9). Ao comparar as prevalências padronizadas por idade, não houve diferença significativa em relação à prevalência observada em 1994. O maior consumo de psicofármacos associou-se significativamente a: ser do sexo feminino, o aumento da idade, o diagnóstico médico de hipertensão e a utilização de serviços médicos. Dos entrevistados, 74 por cento dos usuários estavam utilizando psicofármacos há mais de três meses. CONCLUSÕES: Após uma década, a prevalência permanece alta, porém o consumo de psicofármacos não aumentou. Os achados sugerem a importância da indicação adequada dos psicofármacos e do acompanhamento médico regular desses usuários, dada a associação encontrada entre as consultas e o consumo.


Assuntos
Estudos Transversais , Farmacoepidemiologia , Psicofarmacologia , Psicotrópicos/administração & dosagem , Uso de Medicamentos/tendências , Brasil
8.
Rev Saude Publica ; 40(1): 107-14, 2006 Feb.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-16410990

RESUMO

OBJECTIVE: To assess the prevalence and patterns of psychotropic use by population and to compare the results with a study carried out in 1994. METHODS: This is a population-based cross-sectional study carried out in 2003 with 3,542 participants aged 15 or older who lived in an urban area in Southern Brazil. Two-week recall data were collected in household interviews through the same questionnaire used in the 1994 study. The variables studied were age, gender, race, education, family income, marital status, smoking, medical diagnosis of hypertension, and physician visit at last three months. Pearson's Chi-square and linear tendency were used in the bivariate analysis. Four levels of multivariate analysis was performed. RESULTS: The overall prevalence of psychotropic use was 9.9% (CI 95%: 8.9-10.9). There was no significant difference among standardized age groups when compared to the prevalence rates observed in 1994. Higher psychotropic use was associated with being female, older age, medical diagnosis of hypertension, and health service utilization. Of those interviewed, 74% of those drug users were using psychotropic drugs for over three months. CONCLUSIONS: A decade later, prevalence remained high, yet psychotropic drug use did not increase. The association between health service utilization and consumption shows the importance of the appropriate prescription of psychotropic drugs and regular follow-up of those prescribed them by physicians.


Assuntos
Transtornos Mentais/tratamento farmacológico , Psicotrópicos/uso terapêutico , Adolescente , Adulto , Brasil , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Análise Multivariada , Fatores de Risco , Distribuição por Sexo , Fatores Socioeconômicos
9.
Sao Paulo Med J ; 124(5): 291-7, 2006 Sep 07.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-17262163

RESUMO

INTRODUCTION: Sexual dysfunction frequently occurs in patients with schizophrenia under antipsychotic therapy, and the presence of sexual side effects may affect compliance. The aim of this study was to review and describe clinical findings relating to the appropriate management of such dysfunctions. MATERIAL AND METHODS: The research was carried out through Medline (from 1966 to March 2005), PsycInfo (from 1974 to March 2005), and Cochrane Library (from 1965 to March 2005) and included any kind of study, from case reports to randomized trials. RESULTS: The most common sexual dysfunctions found in the literature were libido decrease, difficulties in achieving and maintaining erection, ejaculatory dysfunction, orgasmic dysfunction, and menstrual irregularities. Thirteen papers were found: eight of them were open-label studies, four were descriptions of cases, and only one was a randomized clinical trial. All of them were short-term and had small sample sizes. The agents used were: bromocriptine, cabergoline, cyproheptadine, amantadine, shakuyaku-kanzo-to, sildenafil and selegiline. DISCUSSION: There was no evidence that those agents had proper efficacy in treating the antipsychotic-induced sexual dysfunction. An algorithm for managing sexual dysfunction induced by antipsychotics is suggested as a support for clinical decisions. Since the outcome from schizophrenia treatment is strongly related to compliance with the antipsychotics, prevention of sexual dysfunction is better than its treatment, since there is a scarcity of data available regarding the efficacy of intervention to deal with these problems.


Assuntos
Antipsicóticos/efeitos adversos , Esquizofrenia/tratamento farmacológico , Disfunções Sexuais Fisiológicas/induzido quimicamente , Algoritmos , Agonistas de Dopamina/uso terapêutico , Medicina Baseada em Evidências , Feminino , Humanos , Libido/efeitos dos fármacos , Masculino , Distúrbios Menstruais/complicações , Orgasmo/efeitos dos fármacos , Ereção Peniana/efeitos dos fármacos , Inibidores de Fosfodiesterase/uso terapêutico , Antagonistas da Serotonina/uso terapêutico , Disfunções Sexuais Fisiológicas/tratamento farmacológico
10.
Braz J Psychiatry ; 27(1): 18-24, 2005 Mar.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-15867979

RESUMO

OBJECTIVE: To investigate the efficacy and acceptability of antidepressants in the treatment of generalized anxiety disorder. METHODS: All randomized controlled trials assessing the use of antidepressants in generalized anxiety disorder up to may 2002 were included. Non randomized trials and those that included patients with both generalized anxiety disorder and another Axis I co-morbidity were excluded. Relative risks, weighted mean difference and number needed to treat were estimated. People who died or dropped out were regarded as having had no improvement. RESULTS: Antidepressants (imipramine, venlafaxine and paroxetine) were found to be superior to placebo in treating generalized anxiety disorder. The calculated number needed to treat for antidepressants in generalized anxiety disorder was 5.15. Dropout rates did not differ between antidepressants and placebo. CONCLUSION: The available evidence suggests that antidepressants would probably be a reasonable treatment for generalized anxiety disorder patients in the clinical context.


Assuntos
Antidepressivos/uso terapêutico , Transtornos de Ansiedade/tratamento farmacológico , Cicloexanóis/uso terapêutico , Feminino , Humanos , Imipramina/uso terapêutico , Masculino , Paroxetina/uso terapêutico , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Resultado do Tratamento , Cloridrato de Venlafaxina
11.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-398142

RESUMO

OBJETIVOS: Investigar a eficácia e tolerabilidade dos antidepressivos no tratamento do Transtorno de ansiedade generalizada (TAG). MÉTODOS: Todos os ensaios clínicos randomizados que investigavam o uso de antidepressivos para Transtorno de ansiedade generalizada até maio de 2002 foram incluídos nesta revisão. Ensaios clínicos não randomizados e aqueles que incluíram pacientes com Transtorno de ansiedade generalizada e outra comorbidade de Eixo I foram excluídos. Riscos relativos, diferenças de médias e número necessário para tratar (NNT) foram estimados. Pessoas que morreram ou saíram dos estudos foram considerados como sem melhora. RESULTADOS: Antidepressivos (imipramina, venlafaxina e paroxetina) foram superiores ao placebo no tratamento do Transtorno de ansiedade generalizada. O número necessário para tratar para os antidepressivos em Transtorno de ansiedade generalizada foi 5,15. Taxas de abandono não diferiram entre antidepressivos e placebo. CONCLUSAO: A evidência disponível sugere que os antidepressivos são um tratamento adequado para pacientes com Transtorno de ansiedade generalizada.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Antidepressivos/uso terapêutico , Transtornos de Ansiedade/tratamento farmacológico , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Cicloexanóis/uso terapêutico , Imipramina/uso terapêutico , Paroxetina/uso terapêutico , Resultado do Tratamento
12.
Cad Saude Publica ; 21(1): 235-45, 2005.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-15692657

RESUMO

This study evaluated the accuracy of body mass index (BMI) based on self-reported weight and height for predicting adult nutritional status. In a cross-sectional study of 3,934 adults (> 20 years) in Pelotas, Rio Grande do Sul, Brazil, a sub-sample of 140 individuals was drawn and weight and height were measured. From the comparison between "measured" and "reported" BMI, the average reported BMI error was estimated and the associated factors were identified. Regardless of nutritional status, women underestimated their "reported" BMI, while in men this information was accurate. Among women, age and income were associated with underestimated BMI in a multivariate analysis. Thus, women over 50 and with lower income underestimated BMI by more than 2 kg/m2. The use of "reported" BMI to predict adult nutritional status can underestimate prevalence of obesity and overestimate that of overweight in women. Correction minimizes this kind of bias, thereby making the data more accurate.


Assuntos
Índice de Massa Corporal , Tamanho Corporal , Estado Nutricional , Obesidade/diagnóstico , Autoimagem , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Análise Multivariada , Obesidade/epidemiologia , Prevalência , Fatores Socioeconômicos , População Urbana
13.
Cad. saúde pública ; 21(1): 235-245, jan.-fev. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-393625

RESUMO

Analisou-se a validade do índice de Massa Corporal (IMC), calculado por intermédio do peso e altura auto-referidos, para predizer o estado nutricional de adultos. Valendo-se de um estudo transversal de base populacional que inclui 3.934 indivíduos maiores de vinte anos em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, foi sorteada uma subamostra de 140 indivíduos para mensuração de peso e altura. A concordância e a validade do peso referido mostrou-se melhor do que a altura referida. Comparando-se os IMC medido e referido calculou-se o erro médio e identificaram-se os fatores associados a esse erro. O IMC "referido" é subestimado por mulheres, independentemente de seu estado nutricional; entre os homens, esse dado mostrou-se confiável. Em mulheres, idade e renda familiar mostraram-se associadas à subestimativa de IMC após análise multivariada. A utilização do IMC "referido" para predizer o estado nutricional de adultos pode resultar em subestimativa da prevalência de obesidade e superestimativa do sobrepeso em mulheres. O IMC "corrigido" calculado pela equação de regressão linear minimiza esse tipo de viés e torna os dados válidos. Outra opção é usar o peso informado com a altura medida para o cálculo do IMC.


Assuntos
Saúde do Adulto , Índice de Massa Corporal , Estado Nutricional
14.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 32(SUPL.1): 15-20, 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-415281

RESUMO

A formulação de políticas em saúde mental depende essencialmente de informações a respeito da freqüência e distribuição dos transtornos mentais. Nas últimas duas décadas, pesquisas de base populacional em epidemiologia psiquiátrica têm sido conduzidas, gerando informações detalhadas sobre freqüência, fatores de risco, incapacidade social e utilização de serviços de saúde. Neste artigo, dados sobre a epidemiologia do transtorno bipolar (TB) são discutidos, a partir de resultados de recentes pesquisas populacionais: o estudo da Area de Captação Epidemiológica do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos (ECA-NIMH), a Pesquisa Nacional de Comorbidade (NCS), a Pesquisa de Morbidade Psiquiátrica na Grã-Bretanha (OPCS), o Estudo Brasileiro Multicêntrico de Morbidade Psiquiátrica e os estudos longitudinais conduzidos por Angst, em Zurique. As estimativas de prevalências de transtorno bipolar são relativamente baixas, independentemente do lugar onde a pesquisa foi conduzida, do tipo de instrumento diagnóstico usado e dos períodos de tempo para os quais a prevalência se aplica. A partir da introdução do conceito de espectro bipolar, ampliando as fronteiras diagnósticas do TB, as estimativas de prevalências encontradas são substancialmente mais altas. Tais estimativas, entretanto, ainda carecem de validação em estudos populacionais. O transtorno afetivo bipolar é igualmente prevalente entre homens e mulheres, sendo mais freqüente entre solteiros ou separados. Indivíduos acometidos têm maiores taxas de desemprego e estão mais sujeitos a utilizarem serviços médicos e serem hospitalizados. O custo e a eficácia dos tratamentos do TB devem ser balanceados com o alto custo individual e social associados à enfermidade.


Assuntos
Humanos , Transtorno Bipolar/história , Transtornos Psicóticos/história , Transtornos do Humor/história , Fatores de Risco , Prognóstico
15.
Rev Saude Publica ; 38(6): 787-96, 2004 Dec.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-15608896

RESUMO

OBJECTIVE: To assess factors associated with drug use among adolescent students from schools providing secondary education. METHODS: A cross-sectional study was carried out in Pelotas, Southern Brazil, in 1998. An anonymous, self-administered questionnaire was answered by a proportional sample of 10-19-year-old students, enrolled in primary (5th grade and further) and secondary classes in all public and private schools of the urban area which providing secondary education. Schools were visited up to three times in order to reach absent students. Results were expressed as prevalence ratios (PR). RESULTS: 2,410 students were interviewed, losses amounting to 8%. The prevalence of drug use (except alcohol and tobacco) in the last year was 17.1%. After confounder control, associations remained between drug use and parents' divorce (PR=1.46; 95% CI: 1.18-1.80), poor relationship with father (PR=1.67; 95% CI: 1.17-2.38), poor relationship with mother (PR=2.71; 95% CI: 1.64-4.48), open-minded father (PR=1.36; 95% CI: 1.08-1.72), drug user in household (PR=1.61; 95% CI: 1.17-2.18), abuse (PR=1.62; 95% CI: 1.27-2.07), having been mugged or robbed in the previous year (PR=1.38; 95% CI: 1.09-1.76) and absence of religious practice (PR=1.31; 95% CI: 1.07-1.59). CONCLUSIONS: The study suggests associations between several family characteristics and drug use by adolescents, providing useful information for a complete understanding of this problem in Brazil.


Assuntos
Comportamento do Adolescente/psicologia , Estudantes/psicologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Adolescente , Adulto , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Feminino , Humanos , Masculino , Relações Pais-Filho , Religião , Classe Social
16.
Rev. saúde pública ; 38(6): 787-796, dez. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-390731

RESUMO

OBJETIVO: Investigar fatores associados ao uso de drogas entre adolescentes de escolas com ensino médio. MÉTODOS: Realizou-se um estudo transversal, em 1998, em Pelotas, RS. Um questionário anônimo, auto-aplicado em sala de aula, foi respondido por uma amostra proporcional de estudantes com idade entre 10 e 19 anos, matriculados no ensino fundamental (a partir da quinta série) e no ensino médio, em todas as escolas públicas e particulares na zona urbana do município que tinham ensino médio. Realizaram-se até três revisitas para aplicação aos alunos ausentes. Os resultados foram expressos como razão de prevalências (RP). RESULTADOS: Foram entrevistados 2.410 estudantes e o índice de perdas foi de 8 por cento. A prevalência do uso de drogas (exceto álcool e tabaco) no último ano foi 17,1 por cento. Após controle para fatores de confusão, permaneceu a associação entre uso de drogas e separação dos pais (RP=1,46; IC 95 por cento: 1,18-1,80), relacionamento ruim ou péssimo com o pai (RP=1,67; IC 95 por cento: 1,17-2,38), relacionamento ruim ou péssimo com a mãe (RP=2,71; IC 95 por cento: 1,64-4,48), ter pai liberal (RP=1,36; IC 95 por cento: 1,08-1,72), presença em casa de familiar usuário de drogas (RP=1,61; IC 95 por cento: 1,17-2,18), ter sofrido maus tratos (RP=1,62; IC 95 por cento: 1,27-2,07), ter sido assaltado ou roubado no ano anterior (RP=1,38; IC 95 por cento: 1,09-1,76) e ausência de prática religiosa (RP=1,31; IC 95 por cento: 1,07-1,59). CONCLUSÕES: O estudo indica que diversas características familiares estão associadas ao uso de drogas pelos adolescentes, fornecendo informações úteis para a compreensão integral desse problema em nosso País.


Assuntos
Adolescente , Serviços de Saúde para Estudantes , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Entrevistas como Assunto , Fatores de Risco
18.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 26(3): 145-149, set. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-387863

RESUMO

OBJETIVO: Verificar se os médicos em geral estão investigando a depressão em idosos. MÉTODOS: Delineamento transversal, de base populacional, incluindo indivíduos com 60 anos ou mais, residentes na zona urbana da cidade de Pelotas (RS). A amostragem foi realizada em múltiplos estágios, tomando como referência os setores censitários do IBGE. RESULTADOS: Foram entrevistados 583 sujeitos (perdas e recusas: 4,7 por cento). Observou-se que 76,6 por cento dos idosos afirmaram que na última consulta o médico não perguntou se eles sentiam-se tristes ou deprimidos. A investigação de depressão foi significativamente maior em indivíduos do sexo feminino e que apresentaram maior média de sintomas depressivos. Entre as mulheres, a prevalência de investigação na última consulta médica foi de 28,7 por cento,enquanto entre os homens o percentual foi de 14,8 por cento (RP=1,93; p<0,001). CONCLUSÃO: Depressão nos idosos é pouco investigada em ambientes clínicos. Sugere-se que os médicos sejam alertados e recebam treinamento adequado no monitoramento de depressão neste grupo etário.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Competência Clínica , Depressão/diagnóstico , Distribuição por Idade , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Depressão/epidemiologia , Prevalência , Distribuição por Sexo
19.
Rev Saude Publica ; 38(3): 365-71, 2004 Jun.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-15243665

RESUMO

OBJECTIVE: To determine the frequency of some depressive symptoms in the elderly, to build up a score of depressive symptoms and to evaluate the association between depressive symptoms and demographic, socioeconomic and behavioral variables. METHODS: A population-based cross-sectional study was conducted in individuals aged 60 and more living in the urban city area of Pelotas, Brazil. The sample was selected in multiple stages based on the city's census tracts. It was used a questionnaire comprising eight question commonly included in depression evaluation instruments and specific to the elderly. Analyses were carried out using multiple linear regressions following a hierarchical approach. RESULTS: A total of 583 subjects were interviewed and non-response rate was 4.7%. Each participant had on the average score of depressive symptoms was 3.4 (SD 2.1)Lack of willingness to carry out daily activities was the most frequent symptom (73.9%) reported. In the adjusted analysis according to the conceptual framework, the following groups had statistically higher averages (p<0.05) of depressive symptoms: older women, individuals with less schooling, unemployed, smokers, and those whose family member or significant other died in the past year. CONCLUSIONS: It was found both high rates of isolated symptoms and high average of depressive symptoms in the study sample, highlighting the importance of studying specific symptoms of the elderly, which are different from those found in young adults.


Assuntos
Depressão/epidemiologia , Idoso , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Fatores Socioeconômicos
20.
Rev. saúde pública ; 38(3): 365-371, jun. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-361671

RESUMO

OBJETIVOS: Determinar a freqüência de alguns sintomas depressivos em idosos, construir um escore de sintomas depressivos, e avaliar a associação entre a média de sintomas depressivos e variáveis demográficas, socioeconômicas e comportamentais. MÉTODOS: Delineamento transversal de base populacional incluindo indivíduos com 60 anos ou mais residentes na zona urbana da cidade de Pelotas, RS. A amostragem foi realizada em múltiplos estágios, tendo por base os setores censitários do município. Utilizou-se um instrumento com oito sintomas comumente incluídos em questionários e escalas de depressão e específicos de erosão afetiva (forma esta mais comum de manifestação depressiva entre idosos). A análise foi feita por regressão linear múltipla e se baseou em um modelo conceitual de determinação do desfecho. RESULTADOS: Foram entrevistados 583 sujeitos, sendo que o percentual de perdas e recusas foi de 4,7 por cento. A média dos sintomas depressivos por participante foi de 3,4 (dp=2,1). A ausência de disposição para realizar as atividades habituais foi o sintoma mais freqüente (73,9 por cento). Na análise ajustada, os seguintes grupos apresentaram médias estatisticamente maiores (p<0,05) de sintomas depressivos: mulheres, indivíduos mais velhos, com menor escolaridade, sem trabalho remunerado, tabagistas atuais e que tiveram morte de familiar ou pessoa importante no último ano. CONCLUSÕES: Tanto os sintomas depressivos isoladamente quanto a média desses sintomas encontrados na amostra de idosos foram altos, ressaltando a importância da avaliação da sintomatologia específica dos idosos, que parece diferente daquela verificada nos adultos jovens.


Assuntos
Depressão/epidemiologia , Estudos Transversais , Idoso , Saúde Mental , Saúde do Idoso
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